De qualquer forma, essas primeiras operações não têm como alvo famílias, mas sim indivíduos condenados e procurados por crimes graves. Ao visar redutos democratas pró-imigração e ao prender imigrantes sem documentos condenados, a administração Trump, atua em duas frentes ao mesmo tempo, buscando demonstrar que essa política anti-imigração tem como principal objetivo garantir a segurança dos cidadãos americanos.


Cerca de 538 migrantes ilegais foram presos e centenas foram expulsos durante essa operação em massa, anunciou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. "A administração Trump prendeu 538 migrantes criminosos ilegais", disse ela em uma mensagem publicada na noite de quinta-feira no X (antigo Twitter), acrescentando que "centenas" foram deportados em aviões militares.

Contestação do direito do solo suspensa por um juiz.


Outro aspecto muito controverso dessa política do novo governo contra a imigração é a contestação do direito do solo ordenada por Donald Trump. Seu decreto, assinado no dia de sua posse, já foi temporariamente suspenso por um juiz federal de Seattle, que considera o ato "manifestamente anticonstitucional".


O direito do solo, ou seja, a obtenção automática da nacionalidade americana ao nascer no território dos Estados Unidos, é garantido pela 14ª Emenda da Constituição. Esse princípio fundamental está em vigor há mais de 150 anos nos Estados Unidos.


Sua revogação promete uma longa batalha judicial. Vinte e dois estados americanos e dezenas de organizações já entraram com ações para contestar o decreto, mas o objetivo político já foi alcançado por Donald Trump, que cumpriu sua promessa perante sua base eleitoral, ao afirmar que acabaria com o que ele chama de "turismo de nascimento".


Fonte: poder360

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