Faleceu na noite da última quarta-feira, 09 de julho de 2025, a irmã Maria Ferreira Rosa, aos 91 anos, deixando um legado inestimável para a Igreja Assembleia de Deus e para toda a comunidade evangélica da cidade de Juína (MT).
O corpo chegou por volta das 6h da manhã desta sexta-feira (11) e está sendo velado na Capela Funerária Bom Jesus, localizada em frente ao Corpo de Bombeiros. O Culto Fúnebre será realizado às 13h, seguido pelo sepultamento às 14h.
Nascida em 17 de janeiro de 1934, irmã Maria Rosa chegou a Juína em 1983, vinda do Paraná, e logo passou a congregar no Setor Bairro São José Operário da Igreja Assembleia de Deus. Foi a primeira dirigente do Círculo de Oração da AD do setor, quando ainda havia apenas sete irmãs no círculo de oração. Desde então, dedicou-se inteiramente à obra de Deus, com fé firme, oração constante e um amor incansável pelo Reino.
Durante muitos anos, liderou o Círculo de Oração e, mais recentemente, ocupava o cargo de dirigente de honra, sendo admirada por todas as gerações que conviveram com ela. Discipuladora fiel, ajudou a firmar na fé dezenas de pessoas. O presbítero Edmir, por exemplo, testemunhou em entrevista que foi ela quem, com amor e perseverança, ganhou ele e sua esposa Cleonice Lopes para Jesus, orando por eles durante as madrugadas, em sua própria casa, até que o casal se firmassem na presença do Senhor.
Já o presbítero Aparecido Rosa, um dos seus filhos, afirma que sua mãe sempre foi uma mulher dedicada à obra de Deus, que ensinou os filhos com o exemplo, a fidelidade e a total entrega ao Senhor. “Ela ensinou com atitudes, com oração, com jejum e com amor. Foi uma mulher de Deus em todos os sentidos”, declarou emocionado.
O pastor Ideglan Ferreira, atual dirigente do Setor São José Operário, onde a irmã Maria Rosa congregava, descreveu-a como uma crente fiel, exemplar e assídua nos cultos. “Se ela não estava na igreja, era porque estava doente. Quando chegava de madrugada e encontrava a igreja fechada, orava na cantina. Ela não voltava para casa sem falar com Deus”, relembrou o pastor.
Segundo relato de sua filha Rosimeiry Rosa, nos últimos dias de vida, a irmã Maria teve visões espirituais que anunciavam sua partida. “Ela dizia que Jesus mostrou para ela a Sua glória. Falava que estava vendo o céu, uma mesa imensa cheia de frutas, principalmente uvas, e um rio — o Rio da Vida. Ela dizia que não queria mais ficar aqui, queria ir para casa, para a glória. Ela sabia que era chegada a hora”, contou a filha.
A irmã Maria Ferreira Rosa deixa 8 filhos, 17 netos e 22 bisnetos, além de uma multidão de amigos, irmãos na fé e discípulos que foram tocados por sua vida de oração, fidelidade e amor a Deus.
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé."
(2 Timóteo 4:7)
A cidade de Juína se despede com gratidão e saudade de uma mulher de Deus que marcou gerações e foi um pilar da fé na Assembleia de Deus local.
O presbítero Wilton Araújo, juntamente com sua esposa Edilaine Aredes de Araújo, agradece a Deus pelo privilégio de ter convivido com a irmã Maria Ferreira Rosa.
Uma mulher que marcou nossas vidas com sua fé, oração e amor ao Senhor. Seu exemplo permanecerá em nossos corações como um legado de fidelidade e dedicação à obra de Deus. Amávamos muito a irmã Maria Rosa e sentiremos imensamente sua falta.
"Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos."
(Salmos 116:15).
