A defesa dos cabos da Polícia Militar, Anderson de Amaral Rodrigues e Alan Carvalho da Silva, enviou à Justiça uma petição pedindo sigilo do processo que apura o suposto envolvimento dos agentes no roubo a uma agência cooperativa na cidade de Brasnorte (588 km de Cuiabá). O crime ocorreu no dia 31 de julho.
Os policiais são acusados de corrupção passiva e prevaricação, em um caso que envolve o roubo à agência da Cooperativa Sicredi em Brasnorte. Eles são suspeitos de terem facilitado a fuga da quadrilha.
A defesa alega que o caráter público do processo tem permitido o acesso indiscriminado de terceiros, que não têm relação com o caso, comprometendo a integridade da investigação e a presunção de inocência dos acusados.
"Tal acesso não se restringe à mera consulta passiva; há indícios de que o fluxo de informações do processo está sendo utilizado para alimentar narrativas externas, influenciando o ambiente público e, potencialmente, o desenvolvimento regular da instrução criminal."
Influência da Opinião Pública
A defesa destaca ainda que a publicidade excessiva dos atos processuais pode prejudicar a análise objetiva das provas. Um trecho da petição diz:
"A própria petição defensiva já apontava a influência do clamor social, defendendo uma 'análise fria das provas' para evitar que o processo fosse conduzido pela opinião pública e pela 'ânsia punitiva'."
A defesa solicita que o processo tenha sigilo para evitar que a análise das provas seja contaminada pelo ambiente social.
Medidas Administrativas e Consequências do Crime
A Corregedoria Geral da PM
abriu um
procedimento administrativo
para adotar todas as medidas cabíveis ao caso. O assalto resultou na
prisão de 14 suspeitos.
Fonte: folhamax
