Durante mais de três dias, a comarca de Juara foi palco do principal julgamento de todo o estado de Mato Grosso nos últimos 10 anos e o mais importante de toda a sua história.

O julgamento dos acusados de mandar matar Esvandir Antônio Mendes, ex-prefeito da cidade de Colniza, começou na segunda-feira, dia 17 de outubro e só teve encerramento com a leitura da sentença no final da tarde desta quinta-feira, dia 20.

Esvandir foi morto no dia 15 de dezembro quando voltava da zona rural do município. Ele foi perseguido pelos suspeitos que estavam em um SUV de cor preta. Após os disparos, o prefeito ainda conseguiu dirigir e chegar no perímetro urbano.

Na segunda-feira, dia 17, o júri começou novamente, depois de ter sido interrompido no dia 17 de setembro de 2021, quando os advogados de um dos réus abandonaram o tribunal, por falta de algumas peças que faziam parte do processo, não estavam presentes, haviam ficado na cidade de Colniza, onde o crime aconteceu.

No primeiro e segundo dias, aconteceram as oitivas de 05 testemunhas e no segundo dia, terça-feira, dia 18, foram ouvidas mais 11 testemunhas. Já no terceiro dia, aconteceram os debates, com os questionamentos, participação dos advogados de defesa e dos representantes do Ministério Público.

Como os debates, replicas e tréplicas se estenderam até aproximadamente 23 horas, o magistrado decidiu adiara a leitura da sentença para a quinta-feira, dia 20, às 16 horas.

As informações ainda são extraoficiais, uma vez que o processo segue em segredo de justiça e o presidente do tribunal do júri não permitiu a presença da imprensa na hora da leitura da sentença, porém, o Show de Notícias teve acesso ao resultado, extraoficialmente.

A médica A médica Yana Fois Coelho Alvarenga, foi condenada a 46 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado.

Para Antônio Pereira Rodrigues, esposo de Yana, a condenação foi de 45 anos e 6 meses de cadeia.

A médica está presa desde o dia 26 de dezembro e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Yana está presa na Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.

Além da médica e do marido dela, já foram condenados, Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito da Silva, apontados como executores.

A defesa de Yana Fóis disse que deve recorrer da sentença, e, talvez, até pedir a nulidade do júri.

Fonte: Show de Noticias

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