A malária voltou a preocupar as autoridades de saúde em Juína, conforme relata a Secretária de Saúde Marcela Américo Ortolan. No dia 4 deste mês, foi registrado o primeiro caso positivo de malária no município, o que levou à implementação dos protocolos de vigilância em saúde para controlar a doença.

Juína, por sua rica fauna e flora e presença de muita água limpa, torna-se um ambiente propício para o mosquito transmissor da malária, o Anopheles, diferente do mosquito da dengue que prefere água parada e suja.

 

Em entrevista, a enfermeira, Geaine Rodrigues, coordenadora da vigilância, informa que foram registrados oito casos autóctones de malária em investigação e um caso importado. Desde 2021, só haviam sido recebidos casos importados, mas neste ano há casos autóctones.

 

Ela orienta que, principalmente na zona rural, as pessoas evitem exposição em rios após as seis horas da tarde, quando o mosquito está mais ativo. Atualmente, três pacientes estão internados com sintomas leves, aguardando alta.

 

Paulo José Santana, coordenador de endemias, acrescenta que o foco da malária foi registrado a 38 km no rio Juinão, na BR sentido Tangará da Serra, em uma região de rio onde pessoas frequentam. Casos também foram identificados em Terra Rocha, distrito de Juína, e na linha 04.

 

A vigilância está monitorando os casos e realizando borrifação nas casas onde as famílias residem para controlar a disseminação da doença. 

 

 

 

 

 

 

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